quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Manutenção em no-breaks e estabilizadores de tensão




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ELETRON TEC Soluções em Sistemas de Energia.

  Somos uma empresa especializada em venda e manutenção corretiva e preventiva de sistemas ininterruptos de energia (No-Breaks) e Estabilizadores de Tensão do médio ao grande porte.

Também Fornecemos baterias de 12V por 18AH e de 12V por 7AH seladas.

Nobreak SMS, Nobreak Engetron, Nobreak NHS, Nobreak ragtech, Nobreak TS SHARA, Nobreak BMI, nobreak CM comandos, Nobreak microsol, Nobreak APC, Nobreak enermax 

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Assistência em maquinas de solda inversora.

Somos assistência técnica especializada em máquinas de solda eletrônica, inversora, com tecnologia IGBT para soldagem com eletrodos revestidos.






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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Fórum energia fotovoltaica Salvador BA

Fórum energia fotovoltaica Salvador BA 

 Um espaço dedicado a discussões relacionadas a energias renováveis: Painéis fotovoltaicos, inversores de tensão, baterias, eletrônica etc...

Acessem o fórum no seguinte link:
http://energiasolarsalvador.forumeiros.com
Não deixem de se registrar a participar do nosso fórum.




quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Como fazer um carregador de bateria chumbo ácida, simples e eficiente.

1º Compre um módulo Regulador De Tensão Ajustatel Dc-dc, conversor Step-dow. Podem ser encontrados no mercado livre.


2º Compre um resistor de 1R por 5 watts em qualquer casa que venda componentes eletrônicos.
Soldar uma extremidade do resistor em "Out +" do conversor Step-dow.


3º alimente o conversor Step-dow com qualquer fonte DC de no mínimo 15V e no máximo 35V com capacidade para fornecer no mínimo 2A. Pode ser uma fonte de notebook.

4º Com ajuda de um multímetro digital, ajuste a tensão de saída para exatos 13.8V, girando o parafuso do conversor.


Seu carregador de baterias chumbo ácidas está pronto. Ele será capaz de carregar até uma uma bateria de 12V por 60A embora que com carga lenta. 


Aproveite a adquira a sua bateria de 12V por 7AH no link a seguir:
http://eletrontec.blogspot.com.br/2012/05/bateria-para-nobreak-apc.html

sábado, 1 de março de 2014

Bateria Apc Compatível, 12v 7.2ah - No-breaks 500/600/1200

No link do nosso site descrito logo abaixo, você encontrará baterias apropriadas para os no-breaks APC:
O vídeo abaixo ensina como substituir a bateria do no-break APC Back UPS ES 600:





quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Energia solar, microgeração distribuída e energia renovável.


Seguem abaixo links com orientações sobre os procedimentos de solicitação para Microgeração distribuída:

Conexão de Microgeradores ao Sistema de Distribuição em Baixa Tensão
http://servicos.coelba.com.br/Media/pdf/SM04.14_01_011_21_12_12.pdf

Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST
Os Procedimentos de Distribuição - PRODIST são documentos elaborados pela ANEEL e normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica.
http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=82

Segue link do nosso fórum de discussão:

Qualquer dúvida será respondida.

Quais as vantagens que se pode ter com a energia solar fotovoltaica?
Antes da chegada dos inversores grid tie e da resolução 482 da Aneel, era obrigatório o uso de baterias (acumuladores chumbo-ácidos). Não existia outra forma de aproveitar a energia solar fotovoltaica há não ser pelas custosas baterias. Tudo isso mudou.

Conheça um pouco do acumulador chumbo-ácido:
O Acumulador de Chumbo, também conhecido como bateria chumbo-ácida, foi inventado pelo francês Gaston Planté em 1859.:
Usando 20% de sua capacidade, só podem ser descarregadas e carregadas aproximadamente 1200 vezes. Isso daria aproximadamente 3 anos se fossem usadas todos os dias.
Descargas profundas reduzem drasticamente a sua vida útil.

Cada vez que se faz uso de toda a carga de uma bateria e logo após põe-se para recarregar, significa que um ciclo de vida completo foi usado desta bateria.

Baterias chumbo-ácidas duram no máximo 5 anos, mesmo que não se faça uso de todos os ciclos de vida.
Em energia solar normalmente são utilizada as baterias do tipo chumbo-ácidas estacionárias, que aceitam descargas mais profundas entre outras caracteristicas. Estas possuem um custo ainda mais elevado que as baterias mais comuns chumbo-ácidas.

Ocorre que hoje em dia usa-se inversores Grid tie, que substituem as baterias nos sistemas onde existe o fornecimento de energia elétrica.
As baterias continuam sendo usadas para aqueles sistemas onde não existe o fornecimento de energia elétrica.
Contudo para quem é atendido por uma concessionária de energia é possível instalar um sistema sem baterias. Desta forma a energia solar fotovoltaica se tornou lucrativa:

Em aproximadamente 6 anos os próprios painéis fotovoltaico pagam os custos da instalação.
Os próximos anos são de puro lucro.
Um painel destes chega a durar 30 anos. É só fazer as contas.
Mais para frente comentaremos sobre o inversor Grid tie e da resolução 482 da Aneel.

Principais tipos de células fotovoltaicas constituintes de painéis solares

As células fotovoltaicas constituintes dos painéis solares são fabricadas, na sua grande maioria, usando o silício (Si) e podendo ser constituída de cristais monocristalinos, policristalinos ou de silício amorfo.



Célula fotovoltaica ou célula solar, são dispositivos com a particularidade de converterem a energia luminosa proveniente de qualquer fonte de luz, (seja do Sol ou de um simples candeeiro) em energia eléctrica. São usadas como geradoras de electricidade ou também como sensores de intensidade luminosa.

Actualmente a eficiência das células fotovoltaicas é muito reduzida, e as poucas com eficiência mais alta têm um custo de produção muito elevado.

É uma forma de ter energia sem criar resíduos, daí o nome ser uma energia limpa, e, contudo, a luz solar produz 1kWatt de energia por metro quadrado.

O efeito fotovoltaico foi descoberto pela primeira vez em 1839 por Edmond Becquerel. Entretanto, só após 1883 que as primeiras células fotoeléctricas foram construídas, por Charles Fritts, que cobriu o selénio semicondutor com uma camada extremamente fina de ouro de modo a formar junções.

Ao conjunto de células fotoeléctricas denomina-se por painel solar fotovoltaico cujo uso hoje é bastante comum em lugares afastados da rede eléctrica convencional.

Existem três tipos principais de células solares

Painel solar composto por células mono-cristalinas
Este tipo de células fotovoltaica representam a primeira geração. O seu rendimento eléctrico é relativamente elevado (aproximadamente 16%, podendo subir até cerca de 23% em laboratório), mas as técnicas utilizadas na sua produção são complexas e caras.
Por outro lado, é necessária uma grande quantidade de energia no seu fabrico, devido à exigência de utilizar materiais em estado muito puro e com uma estrutura de cristal perfeita.

Painel Solar composto por células poli-cristalinas
As células poli-cristalinas têm um custo de produção inferior por necessitarem de menos energia no seu fabrico, mas apresentam um rendimento eléctrico inferior (entre 11% e 13%, obtendo-se até 18% em laboratório). Esta redução de rendimento é causada pela imperfeição do cristal, devido ao sistema de fabrico.

Células de Silício Monocristalino
As células de silício monocristalino são historicamente as mais usadas e comercializada como conversor directo de energia solar em electricidade e a tecnologia para sua fabricação é um processo básico muito bem constituído.

A fabricação da célula de silício começa com a extracção do cristal de dióxido de silício. Este material é desoxidado em grandes fornos, purificado e solidificado. Este processo atinge um grau de pureza em 98 e 99% o que é razoavelmente eficiente sob o ponto de vista energético e custo. Este silício para funcionar como células fotovoltaicas necessita de outros dispositivos semicondutores e de um grau de pureza maior devendo chegar na faixa de 99,9999%.


                                                            Figura 1 – Célula de silício monocristalino


Para se utilizar o silício na indústria electrónica além do alto grau de pureza, o material deve ter a estrutura monocristalina e baixa densidade de defeitos na rede. O processo mais utilizado para se chegar as qualificações desejadas é chamado “processo Czochralski”. O silício é fundido juntamente com uma pequena quantidade de dopante, normalmente o boro que é do tipo p.

Com um fragmento do cristal devidamente orientada e sob rígido controle de temperatura, vai-se extraindo do material fundido um grande cilindro de silício monocristalino levemente dopado. Este cilindro obtido é cortado em fatias finas de aproximadamente 300 micro m.

Após o corte e limpezas de impurezas das fatias, deve-se introduzir impurezas do tipo N de forma a obter a junção. Este processo é feito através da difusão controlada onde as fatias de silício são expostas a vapor de fósforo em um forno onde a temperatura varia entre 800 a 1000oC.

Dentro da gama de células fotovoltaicas que utilizam o silício como material base, as monocristalinas são, em geral, as que apresentam as maiores eficiências. Um painel solar que use estas células solares obtidas com o processo descrito atingem uma eficiência de até 15% podendo chegar em 18% em células feitas em laboratórios

Células Silício Policristalino
As células de silício policristalino são mais baratas que as de silício monocristalino por exigirem um processo de preparação das células menos rigoroso. A eficiência, no entanto, cai um pouco em comparação as células de silício monocristalino.
O processo de pureza do silício utilizada na produção das células de silício policristalino é similar ao processo do Si monocristalino, o que permite obtenção de níveis de eficiência compatíveis. Basicamente, as técnicas de fabricação de células policristalinas são as mesmas na fabricação das células monocristalinas, porém com menores rigores de controle.



                                       Figura 2 – Célula de silício policristalino


Podem ser preparadas pelo corte de um lingote, de fitas ou depositando um filme num substrato, tanto por transporte de vapor como por imersão. Nestes dois últimos casos só o silício policristalino pode ser obtido.

Cada técnica produz cristais com características específicas, incluindo tamanho, morfologia e concentração de impurezas. Ao longo dos anos, o processo de fabricação tem alcançado eficiência máxima de 12,5% em escalas industriais

Células de Silício Amorfo
Uma célula de silício amorfo difere das demais estruturas cristalinas por apresentar alto grau de desordem na estrutura dos átomos. A utilização de silício amorfo para uso em fotocélulas tem mostrado grandes vantagens tanto nas propriedades elétricas quanto no processo de fabricação.
Por apresentar uma absorção da radiação solar na faixa do visível e podendo ser fabricado mediante deposição de diversos tipos de substratos, o silício amorfo vem se mostrando uma forte tecnologia para sistemas fotovoltaicos de baixo custo.
Mesmo apresentando um custo reduzido na produção, o uso de silício amorfo apresenta duas desvantagens: a primeira é a baixa eficiência de conversão comparada às células mono e policristalinas de silício; em segundo, as células são afetadas por um processo de degradação logo nos primeiros meses de operação, reduzindo assim a eficiência ao longo da vida útil.



                                                Figura 3 – Célula de silício amorfo

Por outro lado, o silício amorfo apresenta vantagens que compensam as deficiências acima citadas, são elas:
processo de fabricação relativamente simples e barato;
possibilidade de fabricação de células com grandes áreas;
baixo consumo de energia na produção.

Inversor Grid Tie:

Dispense baterias no seu sistema. Baterias costumam ter custo muito elevado e pouco tempo de vida útil. Utilizem inversor Grid Tie e venda energia para as concessionarias de energia, abatendo o valor da sua conta de energia, veja como fazer:

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 482, DE 17 DE ABRIL DE 2012
Estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema de compensação de energia elétrica, e dá outras providências.
Veja a resolução completa no link a seguir:
http://www.cogen.com.br/legislacao/setoreletrico/2012/REN_482_17042012_SMA.pdf

Como funciona um inversor Grid Tie?
Inversor grid-tie é um dispositivo elétrico que permite os usuários de energia solar ou eólica interligar seus sistemas com a rede da concessionária. Sendo assim, o excedente de energia produzido pelos sistemas alternativos (solar e eólico) pode alimentar outros consumidores da rede da concessionária. Tal sistema é muito comum em países onde os produtores dessa energia alternativa vendem a concessionária local o excedente de produção (durante o dia, por exemplo) e compram de volta quando o consumo aumenta (por exemplo, à noite).


Vejam como funciona:





O Inversor funciona convertendo a tensão e a corrente elétrica, que recebe dos painéis solares ou mesmo turbinas eólicas (ou outra fonte de energia de corrente contínua), em corrente alternada.

A principal diferença entre um inversor padrão e um inversor grid-tie é que este último é capaz de se interligar com a rede da concessionária, devido a sua capacidade de sincronizar sua freqüência (60 Hz, no Brasil) e a sua tensão de saída com a rede que se deseja conectar. Os inversores grid-tie também são capazes de se desconectar da rede da concessionária quando esta última não está fornecendo energia (por exemplo, um blecaute ou apagão).



O inversor funciona captando a tensão fornecida por um gerador - aerogeradores, células fotovoltaícas ou de pequenas turbinas hidroelétricas - em forma de corrente contínua e converte para a forma de corrente alternada, podendo assim injetar a potência diretamente na rede, vendendo a energia para a concessionária, fazendo abater os valores da conta de energia.

O inversor deve estar também em sincronia com a frequência da rede (60 Hz, no Brasil), usando um oscilador local e limitar a tensão para que a mesma não seja superior à tensão da rede.Os modernos inversores têm a unidade de fator de potência fixa, isso significa que a tensão de saída e a corrente estão perfeitamente alinhadas, e seu ângulo de fase é de 1 grau em relação ao da rede de energia. O inversor possui um computador de bordo que analisa a freqüência da onda da rede e "corrige" tensão e frequência provindas do gerador.

Alguns vídeos interessantes sobre o assunto:

A rede elétrica irá funcionar como se fosse baterias.
Durante o dia pode-se gerar o dobro do que é consumido.
Durante a noite quando não há mais geração da energia, pode-se usar os créditos de energia que foram gerados.
Assim toda a energia terá vindo do sol e a rede elétrica terá servido de bateria.





Agora você pode produzir sua própria Energia, veja esta reportagem do Jornal Nacional




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Está precisando de baterias seladas???
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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Risco de apagão no Brasil!

Sistema Elétrico brasileiro enfrenta pressão durante o verão sem chuva

Calor, falta de água e matriz energética impõem desafios ao sistema elétrico.
Cerca de 80% de toda a energia do país vem da hidroeletricidade.

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No-break de 3Kva de dupla conversão, online, senoidal de onda pura
Não possui tempo de transferência durante troca de modo rede para modo bateria e modo bateria para rede.
Disponíveis nas seguintes opções:
Entrada 120Vac
Saída 120Vac
Ou 
Entrada 220Vac
Saída 220Vac
Vai configurado com a tensão de saída que o cliente pedir
A máxima variação da tensão de saída é de +-2% da tensão nominal de saída.
É um no-break para quem precisa de máxima qualidade de energia. 
Com entrada para baterias externas para que se possa expandir a autonomia por várias horas:

Autonomia do no-break com as baterias internas, as que vão com ele:
1365 watts (11 computadores dos comuns) = 5 minutos
964 watts (8 computadores dos comuns)   = 10 minutos 
686 watts(6 computadores dos comuns)    = 15 minutos
469 watts (4 computadores dos comuns)   = 30 minutos
246 watts (2 computadores dos comuns)   =  1 hora 
146 watts (um computadores dos comuns) =  2 horas
108 watts (um computador bem simples)  =  3 horas
87 watts (Um notebook) =  4 horas

Com módulo de baterias externas, que é opcional, com capacidade de 6 baterias de 12V por 30AH:
1920 watts (16 computadores dos comuns) = 37 minutos
1365 watts (11 computadores dos comuns) = 58 minutos
964 watts (8 computadores dos comuns)   =  1 hora e 32 minutos 
686 watts(6 computadores dos comuns)    = 2 hora e 21 minutos
469 watts (4 computadores dos comuns)   = 3 horas e 47 minuto
246 watts (2 computadores dos comuns)   =  7 horas e 56 minutos
146 watts (um computadores dos comuns) =  15 horas e 30 minutos
108 watts (um computador bem simples)  =  22 horas e 08 minutos
Outras autonomias para outras cargas, consultar.
Cotações no E-mail eletrontec_suporte@hotmail.com
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Este é o verão mais quente dos últimos 71 anos. Desde que o Instituto Nacional de Meteorologia começou a medição, em 1943, não se via um janeiro com média tão alta de temperatura: quase 32°C.
Os brasileiros reagiram rápido e ligaram milhões de aparelhos de ar condicionado e ventiladores. O resultado é uma série de recordes históricos de consumo de energia. Até o horário de pico, que costuma acontecer no início da noite, mudou para parte da tarde.
Para complicar a situação, este também é um dos verões mais secos das últimas décadas.
Culpa de um fenômeno climático chamado de alta do atlântico, uma massa de ar quente e seco impede a entrada de umidade.
Sem chuva, os níveis dos reservatórios vão caindo. Em São Paulo, a represa da Cantareira, a maior do sistema que abastece a capital paulista, tem apenas 22% de sua capacidade.
A água que pode faltar nas torneiras também ameaça o setor elétrico, já que 80% de toda a energia do país vem da hidroeletricidade.
De acordo com o operador nacional do sistema elétrico o nível dos reservatórios hoje é pior nas regiões sudeste e centro-oeste, com menos de 40% da capacidade.
No governo, ninguém até agora falou em risco de novos apagões ou de racionamento. Para evitar apagões, o governo mantém ligadas todas as usinas térmicas a gás, a óleo e a carvão. São fontes de energia mais caras e poluentes. 
Já se foi o tempo em que os reservatórios cheios garantiam o consumo de energia do país por até três anos seguidos sem chuvas. Hoje não passa de cinco meses. Nos últimos anos tem sido mais fácil construir hidrelétricas sem barragens, com menos áreas alagadas e impactos ambientais. Sem novos reservatórios, o Brasil perdeu a capacidade de estocar água da chuva como fazia antes. Ficamos mais vulneráveis e abrimos caminho para as fontes sujas.
No país campeão mundial de água doce, a hidroeletricidade continua sendo uma vantagem estratégica. O potencial estimado de produção é de 250 mil megawatts. Hoje exploramos apenas um terço disso e aí mais uma questão.
Um relatório da Coppe financiado pelo Banco Mundial indica que as maiores usinas hidrelétricas em construção hoje no país, Jirau, Santo Antônio e Belo Monte, podem não produzir toda a energia prevista porque foram planejadas levando-se em conta a média das chuvas das últimas décadas. Só que o padrão de chuvas está mudando.

Diversificar a matriz pode ser a solução, desde que funcione. A energia eólica é um bom exemplo. Já temos 144 parques instalados no Brasil, mas 48 não estão gerando energia por falta de linhas de transmissão.
Seriam 1.265 megawatts a mais, o suficiente para abastecer Salvador durante um mês. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica, 12 destes parques entram em operação este mês e outros 16 em março.
Tem ainda a microgeração de energia. O projeto está em andamento há quase dois anos, seguindo o modelo de países como Estados Unidos e Alemanha, mas ainda engatinha. Em vez de incentivar a medida, os governos estaduais decidiram cobrar ICMS de quem tira do próprio bolso para gerar a energia que consome. As únicas exceções são Minas Gerais e Tocantins. Ainda tem o PIS e o COFINS.
Não se trata apenas de um verão mais quente com menos chuva. Os desafios do setor elétrico vão muito além das mudanças do clima.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Brasileiros investem em geradores de energia e pensam em economia

Brasileiros investem em geradores de energia e pensam em economia

Produzir a própria energia está se tornando um bom negócio no Brasil.
É possível ter bons descontos ou mesmo deixar de pagar a conta de luz.



Bateria para nobreak APC

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Legue já (71) 3249-0085
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Produzir a própria energia está se tornando um bom negócio no Brasil. Já tem gente ganhando desconto na conta de luz. Se a fonte for limpa e renovável, como o sol ou o vento, é possível ter excelentes descontos ou mesmo deixar de pagar a conta de luz.
Isso é possível no Brasil desde o ano passado, quando a Aneel regulamentou as regras da Microgeração Distribuída de Energia.
Quem instalar, por exemplo, placas fotovoltaicas ou aerogeradores no telhado ou no quintal de casa, e produzir em algum momento mais energia do que consome, poderá fornecer o excedente para a distribuidora local.
Um equipamento registra a quantidade de energia gerada pela residência. O excedente é convertido em reais que viram desconto na conta de luz e ela pode sair até de graça.

Por duas placas solares no telhado, o casal que vive no Rio de Janeiro pagou R$ 6,5 mil, incluindo instalação. Graças ao sol será possível ligar televisão, geladeira e as muitas luzes da sala. “Em sete ou oito anos, a gente acredita que se paga. A vida útil das placas é de 25 anos. Então a gente ainda tem esse excedente todo de tempo pra até no futuro estar investindo em mais placas e contribuindo com geração de energia para a rede da Light e barateando ainda mais a nossa conta de luz”, diz Diana Frajtag, dona da casa.

O proprietário de outra casa em Brasília foi mais longe. Investiu mais de R$ 100 mil em uma micro-usina solar. São 40 placas fotovoltaicas, o suficiente para abastecer cinco residências típicas de classe média no Brasil. “Se o sol é forte, você consegue produzir mais energia do que você consome. Essa energia vai para o sistema de distribuição. Mais tarde, especialmente de noite quando não tem produção de energia, aí passa a receber a energia. É um sistema de crédito e débito. Você produziu mais, gera um crédito. Você consumiu, consome esse crédito. Só por conta desse mecanismo que a legislação federal possibilitou é que eu me animei a comprar e instalar todo esse sistema aqui em casa”, explica Luis Alberto Bettiol.
Produzir energia eficiente para abastecer a própria casa ou empresa tem justificado o aparecimento de novos negócios no Brasil. Em uma pequena fábrica em Maricá, a aproximadamente 40 quilômetros do centro do Rio de Janeiro, já foram fabricadas e vendidas mais de 500 microturbinas de vento de um modelo convencional, que parece um ventilador de teto maior. Agora a grande vedete da linha de montagem é uma microturbina vertical. A grandde vantagem dela é captar diferentes correntes de vento a partir de um mesmo ponto.

“Nós trabalhamos com vários nichos de mercado. Nas telecomunicações é importante para gente, o uso em plataformas de petróleo e terminais é, começa a ficar significativo para a gente. Nós temos uma clientela espetacular nas universidades, nós estamos presentes em 60 universidades, o nosso público é quem precisa de energia ou quer gerar sua própria energia”, diz Luiz Cezar Pereira, diretor executivo da Enersud.

A fábrica produz 12 turbinas por mês. O custo varia de R$ 4,5 mil para os modelos menores e até R$ 45 mil, para os aerogeradores capazes de abastecer até três residências de uma só vez.
Um dos primeiros clientes foi o aposentado Edson Eduardo Weissinger. A energia do vento é armazenada em baterias que asseguram metade da energia consumida na casa. “A região aqui é muito deficiente no atendimento de energia elétrica. Falta muita luz aqui. Então este aparelho nos dá a satisfação de ter no momento de falta de luz a minha casa está toda iluminada. Além disso, tem aproveitamento de energia elétrica para aparelhos eletrodomésticos. Seja micro-ondas, seja liquidificador, batedeira. Devo economizar em torno de R$ 200 a R$ 250 do aparelho”.
Pelas contas da Aneel, existem hoje 39 micro-geradores de energia oficialmente registrados. Vinte projetos solares, dezoito projetos eólicos e um de biomassa. Outros 100 projetos estão em fase de implantação.

“Nossa expectativa é que nos próximos cinco anos a gente tenha ai em torno de 30 mil pontos instalados no Brasil todo”, acredita Carlos Alberto Mattar, superintendente de regulação dos serviços de distribuição de energia elétrica da Aneel.
Trinta mil pontos de micro-geração equivaleriam a 2,5 gigawwats de potência, o suficiente para abastecer uma população de aproximadamente um milhão de pessoas. Um país em que a população passa a produzir a energia que consome e ainda se beneficia disso. O Brasil do futuro começa a virar realidade
.